Noturno
Minh'alma é como o rochedo
Donde o abutre e o corvo tredo
Motejam dos vendavais;
Coberto de astros matizes,
Do raio,nos temporais!
Nem uma luz de esperança
Nem um sopro de bonança
Na fronte sinto o passar!
Os invernos me despiram
E as ilusões me fujiram
nunca mais hão de voltar!
Fagundes Varela
sábado, 5 de julho de 2008
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